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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Só 55% dos anunciantes estão satisfeitos com o Twitter

Embora o Twitter tenha atraído muitas marcas ao longo dos anos, a rede de microblogs não é o destino mais satisfatório para o dinheiro dos anunciantes, de acordo com uma pesquisa da Forrester Research.

Sessenta porcento dos anunciantes entrevistados pela consultoria estão presentes no Twitter. A Forrester ouviu gente nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido e descobriu que o percentual deixa a rede à frente de Linkedin e YouTube, perdendo apenas para o Facebook.

Só que apenas 55% dos que apostam na plataforma estão satisfeitos com os resultados obtidos, conforme noticiado pelo Mashable. Gastar com Linkedin, Google+ e YouTube parece mais vantajoso.

Pagar por avaliações e resenhas positivas, presença em comunidades (ou fóruns) e até para que alguém responda questões de clientes nos comentários do Facebook trazem mais satisfação aos consumidores.
Curiosamente os 55% obtidos com o Twitter são superiores a várias opções do Facebook: postagem em páginas da marca (55%), promoção de postagens (53%), criação de abas ou apps sobre a página (51%) e pagamento por publicidade, efetivamente (51%).

Como funciona o setor paralelo de legendas na internet


Doze horas após sua transmissão nos Estados Unidos, o episódio final do seriado "Breaking Bad" foi baixado por mais de 500 mil pessoas em todo o mundo, e 24 horas foi o tempo que o capítulo derradeiro da terceira temporada de "Game of Thrones" precisou para ir mais longe: 1 milhão de downloads. Os brasileiros marcaram presença nas duas situações, mas em nenhuma delas se destacaram, talvez porque poucos entenderiam os diálogos.

Nos cinco países que baixaram mais depressa o fim de Breaking Bad as pessoas falam inglês, o que pode explicar por que a Austrália está na ponta, e não a Índia ou o próprio Brasil. Por aqui é necessário esperar até que os paladinos das legendas entrem em ação.
Cerca de 100 pessoas atuam no InSUBs, um dos principais coletivos de legendagem alternativa do Brasil. Eles se organizam de tal forma que, em menos de um dia, conseguem traduzir (cerca de 3 horas), revisar (6 horas) e publicar um episódio de 40 minutos.

"Três dias antes de o episódio ir ao ar na TV americana o revisor abre a chamada para tradução. Quem quiser e puder cumprir o prazo estipulado pelo revisor dá o nome", contou um dos membros ao Olhar Digital. "No dia após a exibição do episódio pegamos o closed caption (legenda em inglês) e fazemos a tradução das falas. Todas as partes traduzidas vão para o revisor e ele fica encarregado de fazer os ajustes necessários na legenda. Depois disso, a legenda é postada."

Nada disso é crime, conforme explicado pelo advogado especialista em propriedade intelectual Raphael Lemos Maia. Segundo ele, se a legenda for disponibilizada gratuitamente e não estiver acoplada a um vídeo pirata, ela é uma simples tradução textual.

Ninguém do InSUBs recebe pelo que faz; trata-se de um hobby, embora alguns legenders também atuem profissionalmente. E se a dupla jornada não é estranha, migrar de vez da cena alternativa para a formal é outra coisa aceitável, de acordo com Marcelo Leite, diretor de qualidade da Drei Marc - empresa especializada em legendas e traduções de filmes, que tem seriados como "House" em seu portfólio. Só que, de 50 candidatos, apenas um passa no processo de seleção. "Eles conhecem muito bem a série e o inglês, mas no português deixam muito a desejar."

Nenhum dos lados exige formação acadêmica de quem se interessa pelo ramo. Para entrar no InSUBs é preciso "ter um bom conhecimento de inglês e português e tempo livre", que é a simplificação do que a Drei Marc requere; lá a formação cultural, alguma especialização e até a idade são levados em conta. Não é qualquer um que entende todas as tiradas e os termos ditos pelo Dr. House, por exemplo.

A principal diferença entre os dois lados está na abordagem: enquanto o foco dos legenders é a rapidez, o do mercado é a qualidade. Mas há quem prefira a legenda alternativa, já que o texto geralmente é mais parecido com o falado pelo telespectador - afinal, nenhum legender vai traduzir policial para "tira". A Drei Marc tem consciência disso, mas enxerga a situação como algo natural. "Como o cara não tem formação, ele escreve como fala. Ele quer rapidez, busca o entendimento", comenta Marcelo, que não vê problemas na duplicidade: "Não tem preconceito nenhum."

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Brasil: a capital mundial das redes sociais

O Brasil pode se tornar a capital mundial das redes sociais. A constatação é do CEO do HootSuite, Ryan Holmes, em um artigo publicado na forbes. A afirmação vai ao encontro da recente notícia de que a função de analista de mídias sociais já é uma das mais procuradas do Brasil, sem contar que a profissão já foi configurada como sendo uma das mais promissoras. Mas de onde Holmes tira essas ideias?
No artigo, o executivo do HootSuite, empresa que desenvolve aplicativo para o gerenciamento de redes sociais, dá números e fatos para sustentar suas ideias. Além da saturação de crescimento em regiões como Europa e Estados Unidos, sem contar a eterna censura na China, o Brasil receberá em breve dois grandes eventos de proporções mundiais, a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o que para Holmes colocará o país em uma posição muito favorável aos olhos do mundo. Mas isso é futuro, e o presente?
Bom, o Brasil já conta com quase 80 milhões de pessoas conectadas à internet, sendo que 65 milhões possuem uma conta no Facebook. Atrás apenas dos EUA, o Brasil é o segundo maior mercado para o Twitter (41,2 milhões de usuários) e o maior mercado para o YouTube fora das terra ianques. Não é por acaso, como destacou o executivo, que muitas empresas ligadas às redes sociais estão fazendo questão de abrir escritórios por aqui.
O tempo que o brasileiro passa no Facebook (535 minutos mensais) já é maior quando comparado com a média mundial, que caiu 2 minutos. No Twitter, números igualmente expressivos, já que com 36% do tempo gasto com mídias sociais, no Brasil há 2 “Super Bowls” por semana, como destaca Fábio Saad, diretor de mídia online para o Brasil da DDB, pois o fenômeno da segunda tela é muito presente entre os brasileiros. Seja novela ou futebol, o brasileiro adora assistir aos eventos enquanto comenta seus feitos nas redes sociais.
Apesar do investimento online ser modesto, na casa dos 10% (a TV recebe quase 70%), Holmes acredita que a Copa e as Olimpíadas irão fazer esses números dispararem, até porque estima-se que em 2016 cerca de 80% da população esteja online, e se levarmos em conta que atualmente 77% dos internautas brasileiros têm uma atitude positiva para comprar em canais sociais (além do fato de confiarem em recomendações de outros usuários), a projeção que se pode fazer para um futuro próximo é muito promissora.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Facebullying: o assédio no trabalho chegou às redes sociais

Fazia quase dez anos que o gerente Marcelo da Silva Fraga trabalhava na empresa de seguros SulAmérica, em Porto Alegre, quando começou a receber mensagens anônimas ofensivas, com palavrões, em seu e-mail corporativo. “Fiquei sabendo da festa dos anos 70, e que você estava bem viadinho (sic), com uma piruca (sic) muito ridícula”, dizia uma delas. Marcelo foi até a direção da empresa e contou sobre as mensagens, que rapidamente se espalharam pela caixa postal de colegas de trabalho. Com o apoio da SulAmérica, ele conseguiu judicialmente que o provedor de internet rastreasse a conta-fantasma. Ela fora criada num computador da própria empresa, no Departamento de Informática. O usuário, que estava de férias, negou ter criado a conta. Qualquer um poderia ter sentado em sua mesa durante sua ausência.
Dias depois, Marcelo recebeu pelo correio um envelope amarelo, com seu nome como destinatário e sem remetente. Dentro, havia um pó branco. Imediatamente Marcelo levou o envelope para uma delegacia e pediu a análise. Segundo seu advogado, o pó foi identificado como cocaína. “Estavam armando contra ele”, afirma Marco Túlio de Rose, advogado de Marcelo. Mais uns dias se passaram, e Marcelo recebeu a notícia de que fora chamado pelo Departamento de Recursos Humanos. A caminho de lá, viu um grupo de outros gerentes e diretores fazendo uma festa.
A comemoração tinha balões e serpentina. Testemunhas disseram depois que a festa fora organizada para “comemorar a vitória dos que queriam o afastamento de Marcelo” e que “pessoas ligadas à diretoria participaram”. As testemunhas foram ouvidas durante o processo que Marcelo abriu na Justiça contra a SulAmérica, alegando ter sofrido assédio moral. Ele ganhou uma indenização de R$ 20 mil por dano moral. A relatora do processo considerou que a “empresa não tomou as medidas adequadas para punir o infrator” e que a festa, organizada por diretores, ofendeu a honra de Marcelo. Nunca ficou provado quem criou a conta falsa de e-mail nem quem enviou o envelope.


Essa seria apenas mais uma história de assédio moral corporativo, não fosse um detalhe: o uso do e-mail como forma de atingir a vítima. O assédio moral virtual é a evolução das piadas ofensivas de colegas e chefes abusivos que sempre existiram. Fazer fofoca e futricas é tão antigo quanto a humanidade. As habilidades de falar mal dos outros e criar situações humilhantes dentro do ambiente de trabalho apareceram já nas pequenas oficinas da Idade Média. No mundo moderno, tais atos ganharam um nome (assédio moral) e passaram a ser punidos na Justiça. Agora, as conversas maldosas deixaram a salinha do café, os corredores escuros e ganharam visibilidade: estão na internet – onde todo mundo pode ver.







quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Afinal, o e-mail marketing vai acabar?


Especialistas derrubam teorias que põem em dúvida a efetividade da ferramenta

Algumas teorias põem em dúvida o prazo de vida do e-mail Marketing. Será que ele vai acabar? Os dados de empresas especializadas no assunto como Virid e Dinamize, entretanto, desmentem as previsões e mostram um crescimento exponencial da ferramenta. Por ano, este tipo de ação de Marketing cresce cerca de 150% e atinge os consumidores em estratégias de Relacionamento e Promoção.

As empresas investem cada vez mais em ações com esse formato, como nos casos da Wine e da Lopes, que trabalham desta forma para se aproximar de seus consumidores. As marcas destinam parte do faturamento à utilização da plataforma e não acreditam na sua extinção. Um dos motivos para o crescimento do e-mail Marketing é o fato de que a maior parte da população está conectada por conta do barateamento da banda larga e do aumento do número de smartphones.

A previsão é que nos próximos três anos esta e outras ferramentas expandam ainda mais a presença na internet “É preciso acabar com a ideia de que para uma mídia existir outra tem que sumir. O Google, o e-mail Marketing, o chat corporativo, tudo isso vai crescer”, diz Jonatas Abbotti, Diretor Executivo da Dinamize, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Informal x Formal

De forma geral uma empresa brasileira de médio porte que atua neste mercado envia cerca de 200 milhões de e-mails por mês. O número é alto, mas tem pouco destaque quando comparado a empresas norte-americanas que chegam a enviar oito bilhões. A ferramenta é utilizada pelas marcas de maneira pró-ativa, visando ampliar o relacionamento e fazendo promoções.

As teorias que envolvem o fim do e-mail Marketing estão diretamente relacionadas às mídias sociais, que são mais informais e disseminam as informações com mais rapidez. Contudo, os especialistas afirmam que o e-mail tem características únicas e funciona com a identidade do consumidor na internet. O principal uso é para trabalho e até para entrar em uma rede social é preciso dar seu endereço eletrônico para cadastro. “As marcas já descobriram que as pessoas não ficam no Facebook o tempo todo, mas a caixa postal está sempre aberta”, afirma Jonatas.

O e-mail agrega valor às redes sociais que, por sua vez, aumentam o consumo de e-mail Marketing. As ferramentas se somam e ampliam o número de contatos. “Tudo o que dizem está relacionado à conversa informal de e-mail. Estas sim perderão espaço para as redes sociais pela rapidez e informalidade. Na minha visão, é muito difícil o e-mail marketing acabar pelo potencial que representa para as empresas e por não encontrar outra ferramenta que o substitua”, diz Walter Sabini Junior, CEO da Virid, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outra característica marcante do e-mail Marketing é o fato de ser uma forma de comunicação barata. O custo para enviar um milhão de e-mails é baixo e a eficiência grande. Esse também é um dos motivos para o crescimento. Já a má fama do e-mail Marketing está atribuída ao mau uso feito por algumas empresas e aos spans. Quando bem trabalhado, o canal é relevante.

Porta a porta online

Um exemplo de marca que investe no setor é a Wine, que vende seus produtos exclusivamente pela internet e utiliza o e-mail Marketing como ferramenta principal de relacionamento com o consumidor. A marca classifica a iniciativa como um “porta a porta online” que já conta com 35 mil endereços eletrônicos cadastrados. “Das pessoas que recebem o e-mail, 70% compram no site. A taxa de conversão media* é de 6% e em dezembro chegou a 20%”, diz Aloisio Sotero, Diretor de Marketing da Wine, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outro exemplo são os sites de compras coletivas que investem fortemente nesta ferramenta. Os consumidores se interessam em receber as promoções, mesmo que não comprem. A classe C, por exemplo, vê no e-mail Marketing uma forma de acompanhar as novidades de maneira cômoda. Este segmento pode ficar seis meses sem comprar, mas se mantém informado sobre preço e produto. 

“Nem todos os sites de compras coletivas é que não vão durar muito. Há 10 anos, os sites de leilão eram febres e hoje não temos nenhum. Nem o Mercado Livre pode ser considerado um deles, é de compras”, afirma Marcelo Sant'Iago, consultor da VIRID Interatividade Digital, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Cuidados para não errar

A Lopes também investe na ferramenta e não acredita na extinção do e-mail Marketing. A decisão de utilizar o e-mail Marketing ocorreu por ser um canal rápido de comunicação com os clientes para garantir que ficassem sabendo sobre o início da venda de um produto. “Também queríamos enriquecer o relacionamento e esta ferramenta cobre a deficiência de comunicação, já que o consumidor pode retornar o e-mail com alguma dúvida”, diz Arthur Sindoni, Gerente Executivo de Gestão de Clientes e Gestão de Processos de Negócios da Lopes, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O retorno em vendas é positivo. Cerca de 6% do faturamento é gerado a partir do e-mail Marketing. Mas é preciso certas precauções para não prestar um desserviço. A empresa toma o cuidado em não mandar mais do que um e-mail por semana para os clientes. “São cerca de três milhões por mês, sendo que cada endereço recebe apenas dois durante o período”, diz Sindoni.

*A taxa de conversão é o cálculo do número de pedidos finalizados dividido pelo número de visitantes de um mesmo período. Essa taxa é de extrema importância, pois através dela pode-se planejar objetivos e estabelecer metas baseadas em um número mais concreto e realista.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Educar o cliente: o desafio para quem trabalha com marketing digital em pequenas e médias empresas

Quem trabalha com marketing digital (e acredito que marketing digital é marketing em geral) em pequenos mercados como aqui em Aracaju, por exemplo, sente diariamente a dificuldade de fazer o cliente entender a importância do investimento na internet e de que a velocidade com que trocamos informações na internet não é necessariamente a mesma do crescimento de sua estratégia web, sobretudo quando esse o negócio desse cliente é pequeno ou médio. E o que fazer diante disso?
Existem várias posturasobs que os profissionais, sejam freelancers ou trabalhadores em agências, têm diante dessa questão. Quase todos reclamam, muitos quando podem escolhem os “melhores” clientes, alguns baixam os preços de seus serviços (isso quase nunca dá certo), outros posam de gurus e prometem um paraíso inalcançável e uns poucos buscam educar o cliente – e isso é o que precisamos.
O cliente entende de sua área de atuação ao passo que nós entendemos da nossa. Ainda que isso pareça óbvio, uma grande parcela dos empreendedores acreditam que eles sabem fazer marketing na internet e só não fazem por que não tem tempo ou e/ou não dá resultado. Assim, esse cliente acaba indo atrás de um “sobrinho” ou querendo pagar pouco pelo seu trabalho. Esse é o principal caso de um cliente que precisa ser “educado”.
Educar um cliente é ter uma relação direta e transparente com ele, onde cada um dentro de sua área de conhecimento/atuação ira ajudar o outro a construir uma estratégia de comunicação efetiva na internet. Isso pressupõe um profissional que fuja da tentação de posar de guru ou que aceite cegamente as sugestões do cliente, mesmo que elas sejam ruins.
Essa relação profissional é mais difícil, pois fará você sair de sua zona de conforto, mas os benefícios são maiores, pois os resultados de suas ações serão melhores (lembra que o cliente é quem sabe de sua área) e no médio prazo possíveis exigências absurdas não virão mais. Além disso, o mercado como um todo ganha com isso, pois se cria uma cultura de transparência, preço justo e colaboração.
E você, já tentou educar seu cliente? Conte sua experiência nos comentário!
Por mike gabriel almeida lopes - http://blogmidia8.com

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tecnologia, talento e originalidade



“A tecnologia é apenas uma ferramenta.O talento, esse sim, é tudo. O gênio é ainda um pouco mais que tudo. Quanto à originalidade, é a mais perigosa das tentações: a de não se parecer com nada. Sozinha, a originalidade é uma qualidade negativa. Precisa de companhia para ter valor. É por isso que o gênio não é feito só de originalidade, mas, antes, de talento. Talento para exprimir o pensamento universal. Já a tecnologia é apenas uma ferramenta. por si só, é nada.”   Joaquim  Nabuco

terça-feira, 7 de maio de 2013

A importância das cores no marketing digital


Não é novidade para ninguém que grande parte dos consumidores virtuais avalia a qualidade do e-commerce através do design. Portanto, utilizar a cor correta, de acordo com público-alvo, pode aumentar o reconhecimento da marca. Entretanto, antes de supor é preciso conhecer. E um estudo desenvolvido pela university of british columbia é um bom exemplo de um mapeamento das áreas afetadas do cérebro e a reação do comportamento em relação às cores.
Não há diferença entre o online e off-line para definir esse mapeamento, mas o planejamento de uma campanha online deve levar em conta as percepções diferentes em relação ao layout de um produto. Vale considerar que o ambiente virtual ainda é, para grande parte da população, uma incógnita e apesar de termos nos tornado seres virtualmente consumistas (inclusive pelo acesso mobile), ainda não é um ambiente que garante 100% de confiabilidade.

Entretanto, um fator é importante a ser considerado: não significa que por estar ligada à credibilidade, a cor amarela deve ser usada em todas as lojas online. O planejamento é, mais uma vez, o principal responsável pelo sucesso de uma campanha. Um site que vende produtos de saúde, por exemplo, passa muito mais credibilidade se for azul ou verde do que amarelo.
Portanto, esse estudo de cores, como vários outros estudos, pode ser usado como base e reforço para uma campanha online, mas a criação não deve se prender a isso. Não há receita pronta para uma campanha de sucesso, mas sim um planejamento de riscos e possibilidades adotando algumas estratégias já conhecidas.

Redes sociais

As redes sociais possibilitam a personalização de um perfil ou empresa, como é o caso do Facebook, mas a cor matriz não é alterada, porque uma rede social também é um negócio lucrativo para quem a desenvolveu e ela precisa manter uma identidade para todos os usuários. Entretanto, a escolha de postagem de fotos também pode estar associada à imagem acima. Se quiser fazer uma provocação sentimental em uma campanha, por exemplo, ela pode auxiliar na criação.
Use e abuse do conhecimento para promover campanhas mais assertivas!

Redes sociais x mídias sociais x mídias digitais


Quando falamos em marketing digital, é comum surgirem dúvidas a respeito dos conceitos de mídia digital, mídia social e redes sociais existindo, inclusive, confusão entre estratégias e plataformas. Para entender cada um desses termos é preciso conhecer algumas definições básicas que os diferem.
Redes são pontos de conexão. Redes sociais são, então, qualquer reunião de pessoas ou empresas que se unem em função de interesses em comum. Portanto, uma reunião de família ou uma sala de aula são redes sociais. A existência de redes sociais independe de tecnologia. O que ocorre é que a tecnologia mudou a dinâmica e a abrangência das redes sociais, que com a evolução tecnológica passaram a aproximar empresas e clientes de forma rápida e interativa, que não teria sem a tecnologia. Isso quer dizer que os famosos Orkut, Facebook e Twitter não são redes sociais, mas sim plataformas (digitais) de redes sociais.
Agora fica mais fácil entender o termo “mídia social”, que é a difusão de conteúdo fora dos meios de comunicação em massa, ou seja, os conteúdos gerados e compartilhados pelas pessoas nas redes sociais (digitais ou não!). Com isso, entende-se que mídia digital é toda a mídia controlada por plataformas com a lgum elemento tecnológico, como games ou outdoors eletrônicos, por exemplo.
Isso é facilmente exemplificado se pensarmos em um jornal que possui versão impressa e versão online. Um anúncio na versão impressa está sendo veiculado em uma mídia tradicional. Já um anúncio no mesmo jornal, porém na versão online, está utilizando uma mídia digital. Portanto, é exatamente a plataforma de veiculação que definirá se a mídia é digital ou tradicional.

domingo, 31 de março de 2013

Dicas de como se tornar um profissional de marketing digital


Neste artigo, gostaria de falar um pouco sobre a função do marketing digital e dar algumas dicas para quem pretende entrar na área. São oportunidades que podem fazer de você um profissional autônomo bem sucedido, ou ser empregado em uma grande empresa, tudo através do trabalho de otimização de site. Em um primeiro momento, falando em questão salarial, pode até saltar aos olhos dos mais empolgados, já que a faixa chega a R$ 17 mil.
O primeiro ponto para entrar nesse mercado – e talvez seja o de fundamental importância – é já ter um tempo de experiência. Um diploma de comunicação social ou marketing ajuda bastante a encher os olhos das empresas que estão à caça no mercado. O profissional de marketing precisa entender de métricas e técnicas de mensuração. É preciso estudo, análise de ferramentas e das linguagens técnicas utilizadas nesse meio para conseguir ter sucesso no que almeja.
Para isso, é preciso ter uma marca pessoal forte, formando uma rede de contatos interessante. Procure não banalizar o espaço online que possui com conteúdos de baixa qualidade, que não tenham qualquer tipo de informação.
Agora escolha um caminho. Existem vários a serem seguidos no marketing  A experiência em uma agência digital pode ser enriquecedora e uma ótima opção para começar antes de buscar o que realmente se procura. compareça a congressos e encontros. É fundamental para um profissional do marketing digital conhecer pessoas físicas. O mundo online traz dinheiro, mas o real é o que aproxima as partes. Networking é vital.
Mantenha-se atualizado, sempre. Não esqueça que o marketing digital muda, transforma-se de uma hora para outra constantemente. Por isso, é necessário que você seja visionário, tenha ideia em mente de que precisa se nutrir de informações todos os dias. Lógico, para encabeçar uma campanha de marketing digital você precisa entender o que está fazendo. Não há a necessidade de codificar programas ou construir websites. O conhecimento pode ser básico sobre web, HTML, linguagens de programação, porém são fundamentais para que você conheça seus limites e as oportunidades que terá pela frente.
Agora um ponto fundamental é a sua curiosidade e a paixão que você terá pelo que está fazendo. Pessoas interessadas são capazes de inovar, de identificar e ditar tendências. É o que difere as ações suas ou de uma empresa. Profissionais interessados alavancam qualquer projeto. E apesar de viver do mundo online, o profissional do marketing digital também precisa estar ciente que precisa de um tempo “offline”. Por isso, trate de definir seus limites. Procure não somente sair do computador como manter uma atividade física saudável como contraponto.
Por Michel Oliveirablogmidia8.com

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Governo finaliza projeto que regula a exploração de dados pessoais


Suas informações pessoais são suas e só você pode permitir que elas sejam exploradas para fins comerciais. Essa é a essência do projeto de lei para regulamentar e proteger o uso dos dados dos brasileiros que acaba de ser finalizado pelo governo federal.

A proposta, enviada em janeiro à Casa Civil e prevista para chegar ao Congresso nas próximas semanas, cria o Conselho Nacional de Proteção de Dados. Ou uma espécie de "Procon dos dados pessoais", como define Juliana Pereira, titular da Secretaria Nacional do Consumidor, braço do Ministério da Justiça que conduz o projeto.


















Caberá a esse conselho zelar pelos padrões mínimos de segurança para o tratamento de dados e receber denúncias. Poderá ainda aplicar punições a quem usar indevidamente informações alheias.

Em estudo desde o início de 2012, a proposta passou por consulta pública e, além da Justiça, teve colaboração dos ministérios das Comunicações, do Desenvolvimento, da Fazenda e da Ciência e Tecnologia e do Banco Central.

O IMPACTO DA WEB

Inspirado na legislação da União Europeia, o projeto de lei surge em um cenário de forte crescimento do comércio eletrônico e das redes sociais no Brasil, segmentos que usam massivamente dados pessoais. São razões que motivam o esforço do governo, explica Juliana Pereira.

"Na sociedade da tecnologia, da informação e do consumo, o indivíduo é o que está registrado sobre ele", diz a secretária. "A proteção à privacidade é constitucional. O que estamos regulamentando é a privacidade do consumidor com relação aos seus dados pessoais", completa.

O projeto estipula que os dados pessoais só podem ser utilizados para fins comerciais com a autorização do titular, que poderá revogá-la quando quiser. Também será possível pedir o "habeas data", ou seja, requerer acesso às informações arquivadas.

No momento em que os dados forem cedidos pelo titular, no ato do cadastro em uma loja física ou virtual e em redes sociais, por exemplo, a empresa deverá informar como os utilizará, quem fará o processamento e a quem tem intenção de transferi-los.
Ou seja, se o projeto for aprovado, serviços como Facebook, Google e Twitter terão de adaptar suas políticas de privacidade às novas leis.

Casos de acesso indevido a informações e falhas de segurança nos bancos de dados que comprometam a privacidade deverão ser comunicados ao conselho de proteção, que poderá desde proibir a guarda de dados a multar empresas infratoras em até  20% de seu faturamento bruto.



















ATRASO NACIONAL

O atraso do país nesse tema chama a atenção. No G-20 (grupo das economias mais ricas e dos principais emergentes), só o Brasil não possui leis sobre dados pessoais.
No continente, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai também têm regras. Segundo Juliana Pereira, a movimentação do país atraiu o interesse das agências reguladoras da Espanha e dos EUA.

As entidades vieram saber de que forma agirá o conselho de proteção, pois o projeto prevê que os dados de brasileiros só poderão ser transferidos a países que tiverem política de privacidade estabelecida ou a locais que receberem a autorização do órgão.























HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA