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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Redes sociais são o segundo canal em taxas de conversão


Pesquisa da Virtual Target mostra que a participação das plataformas sociais está 25% maior que em relação ao ano passado. Social responde por 16% das conversões


A taxa de conversão do varejo eletrônico passou de 1,44% para 1,65% entre 2012 e 2013, ao mesmo tempo em que alguns canais ampliaram a sua participação neste índice. As redes sociais, por exemplo, são responsáveis por 16% dos visitantes que fecham vendas no e-commerce. Agora elas são o segundo canal em conversão: o primeiro é o search, com 27,8%, e o terceiro é o e-mail Marketing, com 10,9% de participação. Os dados são de uma pesquisa da Virtual Target que avalia a performance dos canais digitais no varejo online brasileiro.

Este aumento no número de consumidores sendo impactados nas redes sociais é uma das novidades que mostram uma mudança na maneira como estas plataformas vêm sendo utilizadas pelas marcas. Se antes estas mídias recebiam ações mais voltadas para o relacionamento, agora os investimentos começam a se voltar para o Marketing direto.  “Quando olhamos o uso que as empresas fazem dos diferentes canais digitais, não há uma variação muito grande:  e-mail, redes sociais, search e grandes portais são usados de forma equilibrada. Mas há uma variação na conversão das vendas: a participação das mídias sociais aumentou em 25%”,  explica Marco Salvi, Gerente de Produto e Serviços da Virtual Target, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outro canal de destaque é o e-mail. No levantamento, 48% dos respondentes afirmam que o investimento na comunicação via e-mail é o mais recomendado para expandir as vendas. No ano passado, esse percentual era de 45%. “O E-mail Marketing ainda é muito efetivo. Ele tem a melhor relação custo-benefício para se fazer Marketing Direto. Temos o caso de um cliente que para cada R$ 1,00 gasto com e-mail, são gerados R$ 193,00 em venda. E este ainda é o melhor canal para fazer uma personalização em massa. E é uma área que ainda tem muito para crescer, pois boa parte do mercado ainda não possui uma base de dados rica o suficiente para fazer uma boa segmentação do seu público”, afirma Salvi.


Resumo da Pesquisa

A taxa de conversão média nas compras na internet aumentou de 1,44% para 1,65% entre 2012 e 2013. Ainda segundo a pesquisa, 48% dos respondentes afirmam que o investimento na comunicação via e-mail é o mais recomendado para expandir as vendas. No ano passado, esse percentual era de 45%.
Do total de conversões, o uso de buscadores foi o que mais colaborou para a alta, com 27,83% de participação, seguido dos canais "social" (16,06%), "e-mail" (10,93%) e "portais" (3,55%).

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing 


Como ganhar dinheiro com redes sociais



As tecnologias sociais interconectam pessoas, negócios e tecnologias – um triângulo bastante conhecido desde os primórdios da constatação de que tecnologias e negócios formam um par indissociável do potencial de lucro. Com base em estudos de mercado as empresas idealizavam seus produtos/serviços, comunicavam ao mercado suas respectivas qualidades e características, e o mercado, convencido do que lhe era dito, adquiria os produtos/serviços para seu próprio consumo e, consequentemente, geração de receita das empresas.

No caso de tecnologias sociais existe uma diferença significativa: as pessoas detém o controle da interação entre negócios e tecnologias. Um tipo de tecnologia social caracterizada por um grande número de usuários, e intensa participação entre eles, é a rede social. Vide o Facebook, com mais de 1 bilhão de usuários no mundo e quase 70 milhões no Brasil.

Uma rede de relacionamento aproxima pessoas de outras pessoas gerando uma profusão de ideias, interesses e anseios em torno de diversos assuntos. Isso pode ser muito bom para as empresas aumentarem suas receitas, firmarem suas marcas e serem mais ágeis e assertivas no lançamento de produtos/serviços ao mercado.

Ao incorporar as redes sociais em seus negócios, as empresas estarão diretamente ligadas aos assuntos que interessam a diversas comunidades de usuários (ou segmentos de mercado). Isso significa acesso direto e em tempo real a centenas de milhares de potenciais consumidores e, melhor ainda, ao que eles pensam e desejam. Não existe melhor feedback (back?) do que este para se ganhar dinheiro neste novo contexto de interação online. Pontos importantes:

Foco na Marca e seus Admiradores - as empresas devem absorver o conceito de que numa rede social existem seguidores, entusiastas e fãs – e não propriamente consumidores. O foco deve ser na marca – e não no produto/serviço - e o diálogo agora é com admiradores da marca - e não com consumidores. Cabe alertar que o conceito de marca não é muito forte no Brasil.

Monitoramento - monitorar o que está sendo conversado nas redes sociais sobre a marca resulta em aprendizado valioso, o qual poderá ser transformado em aprimoramentos diversos e no lançamento de produtos/serviços que seus admiradores mostram interesse acentuado em adquirir.

Comunicação - a comunicação sobre a qualidade e as características do produto/serviço não pode mais ser feita da empresa para o mercado, numa via de uma única direção. A empresa e seu departamento de marketing devem entender que o que as pessoas falam entre si nas redes sociais sobre os produtos/serviços de uma empresa, agora, dita as regras de comunicação da mesma.

Energização - a empresa deve criar um fluxo de comunicação constante para instigar os admiradores da sua marca a emitirem opiniões sobre o que pensam e o que desejam da mesma na rede social. Com isso, podem receber críticas e opiniões negativas e a empresa deve encarar tais comentários negativos como oportunidades de melhorias e novos negócios.

Suporte entre Admiradores - A empresa deve incentivar que os admiradores entre si se apoiem mutuamente para resolver problemas e prestar esclarecimentos sobre os produtos/serviços associados com a marca.

Incorporação de Entusiastas - Dentre os seus admiradores, existe um grupo mais apaixonado – os entusiastas – sobre os produtos/serviços associados com uma marca. As opiniões dos entusiastas podem gerar mudanças de características dos produtos/serviços benéficas a toda a comunidade de admiradores, gerando, consequentemente, mais vendas, faturamento e lucro.

Cuidados - Há de se ter cuidado ao explorar uma relação social entre marca e admirador. Essa relação jamais deve se tornar uma relação de ódio, pois a intensidade com que se ama um produto pode se transformar em algo negativo e facilmente viralizado através das redes sociais.

Por Miguel Gouveia - Mundo do Marketing