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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poste com moderação: veja conteúdo que, em excesso, irrita usuários do Facebook

É pouco provável que você queira ser o chato do Facebook: aquele que todos aceitam e depois cancelam a assinatura. Para não se enquadrar nessa categoria de usuários irritantes, o primeiro passo é evitar a publicação excessiva de conteúdo que pode ser cansativo.

1) Corrente. Vale para o Facebook aquilo que há mais de uma década se encaixa aos e-mails: não seja a ponte entre seus amigos e todas as tristes histórias publicadas na internet. Se quiser repassar algo, seja seletivo .

2) Pombinhos. Casais que usam o Facebook para declarar todo o seu amor, a cada oportunidade, estão na lista dos mais irritantes. O final de semana foi lindo? Amou a visita-surpresa? Então mande um torpedo para a pessoa amada (e só para ela), deixando todos os seus 347 amigos de fora disso.

3) Modinha. Praticamente toda semana um post vira o queridinho dos usuários do Facebook, sendo curtido e compartilhado muitas vezes (muitas mesmo) – recentemente, a foto acima protagonizou este fenômeno. Você pode se tornar um usuário irritante se compartilhar sempre, e ainda mais com atraso, aquilo que todo mundo já viu dezenas de vezes em sua timeline.

4) O diário do bebê. Seu filho pode mesmo ser uma linda criança (convenhamos: o caso da foto acima). Mas nem todos os usuários estão no mesmo clima que você, vibrando a cada sorriso do bebê. Por isso, pode ser interessante uma seleção das imagens  você publica só uma foto para cada 30 cliques, que tal?

5) Timaço. Nem todos no Facebook torcem para o mesmo time que você (sério!). Para sua informação, muitos deles nem gostam de futebol. Portanto, a receita aqui é torcer sem azucrinar: a internet agradece.

6) Animal de estimação. Eles são lindos, eles são fofos, mas eles são muitos. E por isso podem ser irritantes, caso o usuário abuse do Facebook como diário visual de seu bicho.

7) Estômago. A não ser que todos os seguidores sejam seus nutricionistas (qual a chance?), eles não precisam de detalhes sobre seu cardápio. Fotos de comidas deliciosas são um grande sucesso na rede, mas em excesso elas irritam (e você engorda).

8) #Mimimi. A vida tá difícil? Segunda-feira é dureza? Cansou do trânsito? Tá muito frio? Calor .demais? O táxi atrasou? Escolha qual das reclamações fazer, pois ninguém aguenta tantas queixas de um zangado em sua timeline.

9) Clique nervoso. Quase metade dos usuários do Facebook admite já ter excluído algum contato no que compartilha informações em excesso. O problema aqui não são os gatos, os bebês, as reclamações ou os joguinhos: é uma combinação disso tudo, que faz do usuário um típico chato do Facebook. Para ler sobre o estudo clique no link.

10) Novela. Partindo do princípio que menos é mais, evite colocar ab-so-lu-ta-men-te todas as fotos da última viagem: selecione as melhores. Ou pare de descrever ab-so-lu-ta-men-te todas as etapas da sua briga com a empresa de telefonia: resuma. As pessoas gostam de acompanhar novelas, mas talvez sua história não seja tão interessante quanto a da Carminha, de ''Avenida Brasil''.

11) Joguinhos. Adora os aplicativos de jogos no Facebook? Bom para você! Jogue e curta muito, mas sem divulgar a toda hora sua colocação no ranking. E também sem convidar todos para essa grande festa virtual – da qual muitos, não querem fazer parte.




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Escreveu? Leia de novo


Erro comum é acreditar que só o que a gente põe no papel fica registrado e disponível para o futuro. Nada disso. O que se escreve na rede mundial, a internet, não apenas fica registrado como se propaga com a rapidez de um clique. Caiu na rede, lascou-se!
Aquele palavrão que você postou no facebook foi compartilhado cem vezes. A bobagem escrita no twitter foi retuitada. Você ofendeu alguém no seu blog? Às vezes, já se desculpou e foi perdoado pelo ofendido. Mas a injúria permanece incrustada nos subterrâneos da rede.
Sabendo procurar, até leite de galinha a gente localiza na internet. Então imagine como é fácil alguém encontrar comentários dos quais nos arrependemos. Foram postados sem reflexão. Como evitar isso? Cláusula pétrea: releia sempre o que você redige.
De forma alguma esse cuidado deve ser confundido com uma atitude policialesca ou castradora. O objetivo não é travar a expressão das nossas opiniões, mas sim qualificá-las. Pois no mar sem fim que a rede mundial se tornou, o peixe de ouro é a relevância.
Realmente não importa se você escreve sobre aviação, literatura, culinária, apicultura, corte e costura, sexo dos anjos, cinema, política, cervejas. Há algumas dicas-baliza para tornar o seu conteúdo relevante.
Esqueça o copie-cole. Essa má prática fará você ficar igual a um milhão de outros. Não abrace temas só porque estão na moda. Alguém já disse: "O problema da moda é que ela nasce para deixar de ser moda". Ponha fé no seu ponto de vista, mesmo que ele seja um patinho feio.
Lembre-se de checar os dados. Não saia por aí escrevendo que a capital da Turquia é Istambul. Negativo. É Ancara! Nem invente que John Lennon trocou e-mails com Yoko Ono. O músico foi assassinado em 1980, antes da difusão da internet.
Use e abuse da sinceridade. Escreva sobre assuntos ou sentimentos nos quais acredita. Ponha 50% de paixão e 50% de razão nos seus argumentos. Todo escrevinhador quer flechar o coração do leitor. A questão é que os leitores sabem quando leem algo falso ou forçado. Portanto não os subestime.
Saia da gaveta. Marque presença. Participe. Opine. Dialogue. Mas faça tudo com responsabilidade. Afinal o que a maioria quer, com fervor, é uma internet rápida, abrangente, democrática, diversa e qualificada.