Pesquisar este blog

domingo, 2 de dezembro de 2012

Blogs ganham até R$ 80 mil por elogios

Ganhar brindes de marcas, ser convidado para participar de eventos e receber entre R$ 500 e R$ 15 mil por uma opinião favorável a um produto estão entre as regalias de ser um blogueiro famoso.


Segundo levantamento feito pela Folha com 12 agências de publicidade que trabalham com marketing digital, um blogueiro cujo site tenha a partir de 40 mil acessos diários ganha entre R$ 15 mil e R$ 80 mil por mês fazendo publieditoriais.

Também conhecidos como publiposts, post pagos e jabás, são textos financiados por marcas e veiculados em blogs. A maioria aparece com uma discreta identificação de que se trata de publicidade -apenas uma "tag" no pé do texto, com a palavra "publipost". Outros nem isso mostram. É comum que esses avisos apareçam só no fim do texto, em tamanho pequeno.

Publipost é todo material pago veiculado em blogs como se fosse um post normal. De certo modo, corresponde aos chamados "informes publicitários", textos com aparência jornalística feitos por empresas e publicados em jornais e revistas com identificação para que o leitor não o confunda com reportagem.

Por causa do post pago, é possível ver blogueiros elogiando marcas de absorvente, roupas, celulares, restaurantes e até dermatologistas.

A propaganda, que não tem cara de publicidade, nem sempre aparece identificada como tal. Escrita em primeira pessoa, assemelha-se a uma dica de amigo.

"O grande problema é a falta de regulamentação. Cada blogueiro identifica as propagandas como quer. Alguns com uma 'tag' minúscula no fim do post, outros com selos", diz o blogueiro e publicitário Alexandre Inagaki.

Para Inagaki, o correto seria identificar como propaganda logo no título.
Neste ano, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) investigou um caso de propaganda disfarçada em blogs pela primeira vez: três blogueiras publicaram textos idênticos elogiando produtos da loja de maquiagens Sephora.

Ao final, o conselho recomendou que elas evitassem gerar desconfianças nos consumidores.
Segundo as agências de publicidade, os melhores blogs para anunciar são os de humor e os de moda, que já ganharam até uma rede para organizar os publiposts, chamada F.Hits.
A plataforma criada pela empresária Alice Ferraz reúne 24 blogs de moda e chegou a receber o título de oitava companhia mais inovadora do Brasil no ranking da americana Fast Company.



Um dos blogs de humor mais rentáveis é o "Não Salvo", feito por Maurício Cid. Ele afirma identificar suas publicidades por meio de 'tags'.


"O que o blogueiro tem de mais importante é a sua credibilidade. Além disso, meus leitores acham justo que eu ganhe dinheiro com o blog."


Maurício Cid, criador do blog de humor "Não Salvo", tido como um dos mais rentáveis no uso de posts patrocinados                          Zé Carlos Barretta/Folhapress


AGÊNCIAS


O procedimento padrão do publipost é feito por uma agência de publicidade ou setor de marketing de uma empresa. A agência entra em contato com blogueiros cujos sites tenham a ver com o produto. São acertados valores e a exposição do texto.

Há quem peça, por exemplo, que o texto fique na página principal do blog por um número determinado de dias.

O blogueiro costuma escrever o texto para que o material não seja muito diferente dos textos normais do site.

Há, porém, redatores publicitários especializados em imitar o estilo dos blogueiros. A marca aprova o material antes de ele ser publicado.

Outras ações publicitárias como vídeos, mudança do "layout" do blog e participação dos blogueiros em eventos costumam ser mais caras.

Para Daniel Oliveira, do blog "Não Intendo", não há como blogs grandes se sustentarem sem publicidade. Ele a identifica com uma tag.

"Publico uma média de 25 textos toda semana, apenas 2 ou 3 são publicidade. Um site com muitos acessos como o meu precisa de um servidor elástico, o que pode custar US$ 2.000 por mês."

Entre seus clientes, Oliveira já teve marcas de bebida, carros e lojas de roupa.
Para Ian Black, da agência New Vegas, o mercado está inflacionado: "A demanda de marcas que se interessam por esses serviços cresceu e surgiram agenciadores que sabem cobrar como agência".

JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eles curtem, mas não compram


AS EMPRESAS NUNCA INVESTIRAM TANTO DINHEIRO E TEMPO EM AÇÕES DE MARKETING NAS REDES SOCIAIS. SERÁ QUE ESSAS AÇÕES REALMENTE AUMENTAM AS VENDAS?

A descrição do perfil do Twitter do americano Peter Shankman dá a ideia de como ele é um astro da internet: “Empreendedor de mídias sociais, presidente, palestrante, consultor e aventureiro”. Investidor de novas empresas de tecnologia, ele tem 110 mil seguidores em seu perfil. Nada se comparado a uma celebridade de Hollywood, como o ator Ashton Kutcher, que tem 7,5 milhões. Mas o que Shankman fala – ou melhor, escreve – pode gerar uma grande repercussão na internet. No mês passado, Shankman teve um daqueles dias corridos de negócio. Pegou um avião do aeroporto de Newark, em Nova Jersey, em direção a Tampa, na Flórida. Fez um rápido almoço e retornou num voo noturno. Faminto, resolveu compartilhar com seus seguidores do Twitter o que sentia no momento: “Estou com visões de um bife em minha mente”. E logo depois brincou, citando o perfil da cadeia de restaurantes Mortons: “Ei, @Mortons. Você pode me encontrar no aeroporto de Newark com um porterhouse (nome de um prato) quando eu pousar, em duas horas? Obrigado”.

Duas horas depois, Shankman saía pelo desembarque do aeroporto quando encontrou um garçom, vestido de smoking, segurando uma placa com o nome dele numa mão. Na outra, um porterhouse com batatas fritas e refrigerante. Shankman ficou extasiado. Tirou uma foto com o garçom e postou no Twitter. Escreveu mais meia dúzia de mensagens no Twitter em agradecimento. Muitos de seus milhares de seguidores replicaram a mensagem. Virou notícia.

O caso Mortons e Shankman saiu em alguns dos principais veículos de comunicação do mundo. Para citar alguns: o site da revista Time, no Huffington Post, na rede de TV CBS e no jornal inglês Daily Mail. É um caso clássico do que as empresas chamam de mídia espontânea. Se o Mortons resolvesse anunciar em cada um desses veículos, comprando o mesmo espaço que a notícia ganhou espontaneamente, teria de desembolsar alguns milhões de dólares. Mas com uma simples ação, que envolveu um prato típico de seu menu e um carro que percorreu 37 quilômetros para levar a refeição da unidade mais próxima do restaurante até Newark, o Mortons conseguiu uma repercussão na imprensa mundial – incluindo nesta reportagem que você está lendo.

Eventos como esse levaram diversas empresas a incluir as redes sociais em sua estratégia de marketing. Seja criando uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um aplicativo no Orkut ou uma campanha de vídeo interativo no YouTube. Diversas marcas estão investindo muito dinheiro em busca da atenção desse internauta. Estima-se que os internautas mais ativos nas redes também são consumidores mais engajados e com maior poder de mobilização social. Mas será que dá para calcular quanto vale um “curtir” no Facebook ou “retweet” no Twitter em vendas? Quantos desses internautas, que se divertiram com o lanche de Shankman, resolveram comprar um bife no Mortons. E quantos deles já eram clientes fiéis, que comprariam o bife mesmo sem a ação?

Pelo menos por enquanto, essa resposta não existe. Ouvimos especialistas e diferentes empresas nacionais e multinacionais que começaram a investir em redes sociais nos últimos anos. Nenhuma delas soube dizer em números o resultado em vendas de uma ação feita numa rede social. Quantas latas de refrigerante foram vendidas a mais, quantos sanduíches, quantos pacotes de bala, quantos carros, apartamentos, viagens, revistas ou qualquer outro produto que você já “curtiu”, comentou ou simplesmente clicou em sua rede social.

Mesmo sem saber se o investimento compensa, as ações nas redes continuam crescendo. Segundo a consultoria Emarketer, 80% das grandes marcas mundiais vão participar de alguma ação de marketing até o fim deste ano. A participação é três vezes maior que três anos atrás. Outra consultoria, a BIA/Kelsey, diz que, enquanto no ano passado as empresas gastaram US$ 2,1 bilhões em publicidade nas redes sociais, em 2015 esse montante deverá superar os US$ 8 bilhões. “Uma campanha bem estruturada nas redes sociais não custa menos de R$ 300 mil”, afirma Gil Giardelli, professor dos cursos de pós-graduação e MBA na ESPM. Com todas as dúvidas e dificuldades de encontrar métricas que mostrem o retorno sobre o investimento, por que as empresas estão investindo mais do que nunca nesse mercado?

A primeira resposta dos especialistas em marketing é o engajamento das pessoas. Quanto mais cresce o número de fãs de uma marca nas redes sociais, mais eles vão falar dos produtos. Mais informação circulando sobre uma marca gera mais visibilidade, que no fim das contas é o que as empresas buscam quando investem em publicidade. “Até o ano passado tínhamos algumas ações isoladas nas redes sociais. Mas foi neste ano que definimos uma estratégia específica para elas”, afirma Sergio Esteves, gerente de marketing do Guaraná Antarctica. O perfil do Guaraná no Facebook ultrapassou recentemente 1 milhão de fãs na rede social. Alguns posts, criados pela equipe que gerencia o perfil, recebem “curtir” de milhares de usuários. “Posso usar os posts que fizeram mais sucesso para aplicar num filme na TV ou num anúncio de revista”, diz Esteves.

Outra vantagem da ação na rede social é entender os desejos do consumidor. O paulistano Luís Octávio Menezes, de 30 anos, divide o tempo no Facebook entre divulgar as ações de uma ONG ambiental que ele apoia e acompanhar cerca de 20 marcas das quais se considera um fã. “Consigo ter uma interação maior com os produtos das marcas que admiro”, diz. Menezes foi um dos internautas que batalharam pela volta do Halls sabor uva verde. A Kraft, que fabrica a bala, havia retirado do mercado o sabor. Diante da mobilização de milhares de internautas, resolveu relançar o Halls uva verde. E, claro, preparou uma campanha no Facebook, onde tem quase 600 mil fãs, e em outros sites. Na página do Halls no Facebook, a Kraft publica um anúncio convocando os amantes da marca a se inscrever em seu programa de trainee.

Em alguns casos, a ação na rede social desemboca na venda de um produto. Aconteceu com Menezes. No ano passado, ele se interessou por um microprojetor que tinha visto num site. Não encontrou, porém, informações confiáveis sobre especificações, preços e onde comprar, até que achou a página da empresa americana no Facebook. Curtiu a página, encontrou as informações que procurava e acabou comprando o produto. No ano passado, o time carioca do Vasco da Gama fez uma ação com a Penalty que também resultou em vendas. A campanhaVasco na pele convidava os vascaínos a fazer uma tatuagem com a Cruz de Malta, que forma o escudo da equipe. Em troca, os torcedores ganhariam uma camisa oficial, desenvolvida especialmente para a ocasião. “O time estava em má fase, e a campanha desafiava o torcedor a apoiá-lo justo naquele momento”, afirma Gustavo Fortes, sócio da Agência Espalhe, responsável pela campanha. O próprio presidente do clube, Roberto Dinamite, fez a tatuagem. Os criadores da campanha viram ali uma oportunidade para gerar mídia espontânea e fizeram um desafio ao tatuador Eric Codó: quebrar o recorde mundial de tatuagens feitas em 24 horas. E ele conseguiu. Ao final do dia, 806 tatuagens foram feitas em torcedores do Vasco, que levaram seu exemplar da terceira camisa do clube. A repercussão foi boa. A campanha saiu em diversos jornais e, no final da ação, a Penalty havia vendido 100 mil camisas. Casos de resultados palpáveis em vendas, como o do Vasco, ainda são raros. E mesmo no caso do clube não dá para saber quantas dessas 100 mil camisas foram vendidas apenas por causa da ação nas redes sociais.

Os publicitários afirmam que não é correto medir o sucesso de uma campanha em redes sociais por suas vendas. Para Catarina Gurgel, gerente de marketing da marca de água da Danone, a Bonafont, não dá para comparar a internet com o marketing em meios tradicionais, como a TV. Segundo ela, a TV é uma ação unilateral. Gera uma repercussão imensa e momentânea entre os consumidores. Mas não permite manter um relacionamento constante com a marca. Recentemente, assim como o caso da rede de restaurantes Mortons, a marca Bonafont foi atrás dos formadores de opinião do Twitter. Ela emprestou para pessoas influentes na rede social uma geladeirinha que tuitava. Um sistema controlava a quantidade de vezes que a porta abria e fechava. E enviava mensagens automáticas para o perfil da pessoa na rede. Se ela passasse muito tempo sem abrir a geladeira, a máquina tuitava que estava na hora de beber água. “A gente não espera que vá vender mais, mas criar novas maneiras de interagir com nosso consumidor”, diz Catarina.



A última, e talvez mais importante, razão para que as empresas invistam em redes sociais é simplesmente o medo de ficar de fora. Quem arriscaria ignorar um canal de comunicação em que todos os concorrentes estão investindo? “No mundo com um volume cada vez mais frenético de informações, as marcas que não são faladas são esquecidas”, afirma Fortes. Muita gente curtiu isso. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dicas de como criar um nome para o seu blog


Conseguir um nome bacana pro seu blog se assemelha ao fato de criar uma nome interessante para uma marca ou empresa. É difícil, cansativo na maioria das vezes e quase sempre alguém encontra algum defeito no resultado final. Aliás, sempre conte com mais pessoas nessa elaboração, pois é impossível você enxergar todos os problemas sozinho.
O primeiro passo na criação de um nome para um blog é certificar que ele tem ligação com o tema proposto na abordagem. Casal sem vergonha ou Papos de homem são ótimos nomes e refletem justamente o segmento que trabalham, porém sem a necessidade de serem pejorativos ou escandalosos. São nomes de fácil memorização, curtos e auto-explicativos. Outro exemplo de nome super interessante é o Brainstorm 9, que aborda o ramo da publicidade e conseguiu emplacar o B9 como sua identidade.
O nome do blog deve ser proporcionalmente semelhante à sua URL, ou seja, evite inserir termos diferentes nos 2 campos, assim como evite um nome muito extenso, pois ninguém será obrigado e se lembrar de um site do tipo nomedoseublogqueniguemiralembrar.com.br sendo que é muito mais atrativo algo comonomedoblog.com.br. Nomes curtos são mais atraentes, assim como nomes com um toque especial, do tipo Momentos Cafeinados que dão mais significado ao blog.
No mais, procure sempre seguir algumas ponderações:
  • Use nomes curtos e de fácil memorização;
  • Nomes comuns demais podem ser confundidos com outras páginas;
  • Nomes complicados atrapalham a criação de uma URL bacana;
  • Nome sem significado transmitem “preguiça” por parte do blog;
  • Procure nomes que tenham semelhança com o seu ramo de a atuação;
  • Crie mais do que um nome, crie uma identidade para o seu blog.
Sobre criar mais do que um nome, mas sim uma identidade, nós temos ótimos exemplos vindos de Portugal com o Escola Dinheiro e Escola Freelancer, que além de nomes curtos, bacanas e de fácil memorização, acabaram criando uma presença forte no segmento de blogs, tanto que até possuem a Escola Plus, que é a reunião de todos os blogs da grupo.
Vale lembrar também para sempre registrar seu blog com os domínios .com ou .com.br, ou nos dois, assim como faz o Ponto Marketing. Nada de ficar inventando de registrar domínios internacionais que só dificultam para que o leitor lembre posteriormente a terminação. Em alguns casos é bacana, como a Estrategi.ca, mas nesse caso o valor da empresa acaba equilibrando e compensando o .ca no final. No caso de um blog isso pode ser muito arriscado.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um novo momento para o mercado: marketing político


Todos os anos e meses que antecedem as eleições, novos postos de trabalho são abertos em torno das campanhas e partidos políticos. Essa movimentação, em especial nas campanhas municipais de 2012, desperta novos horizontes para os profissionais de marketing, publicidade e relacionamento digital. Embora o marketing político digital não seja algo novo, ainda é uma área que não tem grandes destaques e grande aceitação da população.
O perfil do profissional de marketing político tem mudado. No início os responsáveis pelas campanhas – os famosos marketeiros – selecionavam simpatizantes dos partidos que detinham algum conhecimento de propaganda para auxiliar nas plataformas eleitorais. Com a ascensão das plataformas digitais, amplo  acesso às tecnologias sociais, a abertura cada vez maior para diálogos e informações surgiu a necessidade de recrutar profissionais que sabem direcionar o diálogo de um partido ou candidato para o bom resultado nas urnas.
O sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, pesquisador de política e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, afirmou em entrevista ao portal UOL que ”as redes sociais podem ser ‘fulminantes’ na campanha política, porque notícias e denúncias podem tomar proporções muito maiores com a repercussão na internet.”
Diante dessa nova realidade a figura do marketeiro deu lugar ao estrategista da campanha online e o ideal é que as equipes se tornem cada vez mais profissionais. Por isso existe hoje a necessidade de profissionais com capacitação e conhecimentos de comunicação digital e de política, com todas as suas nuances – coisa rara de se encontrar.
Numa campanha política bem feita – num cenário que eu acredito ser utópico – com a união do on e off-line, todos ganham. A sociedade tem acesso ao candidato e pode sabatinar, ele a sua equipe, para obter respostas, conhecer seus valores e sua proposta. O partido e o candidato ganham ao se aproximar das mais diversas pessoas e públicos para expor o que tem de melhor, conhecer realidades distantes das pesquisas e até esclarecer qualquer dúvida que possa ser levantada pela oposição.
Tudo isso só é possível com a junção de alguns fatores: bons profissionais, bons políticos e boas práticas. Quando falo de boas práticas não estou falando de ideologia, mas sim de práticas e técnicas que os profissionais de marketing já aprenderam – ou deveriam – na faculdade.
Por exemplo: a estruturação da demanda de conteúdos por tema, de acordo com a análise de buscas e monitoramento de termos relacionados à campanha. Ferramentas de monitoramento e análise podem ser usadas para estudo de propostas e aceitação dos concorrentes. O uso do meio digital vai além de ser uma vitrine. É possível obter insumos para gerar insights de governo, conversas e ações para o partido, candidato e, principalmente, para a sociedade.
Temos um mercado em potencial e é positivo que nos capacitemos para atender essa demanda. Segundo a equipe da Presença Online, empresa de marketing digital que presta consultoria e ministra cursos de comunicação digital necessita de uma equipe bem estruturada de profissionais para uma campanha política. São 3 perfis básicos: o estrategista, um coordenador e os analistas.
O estrategista é o responsável por todo o planejamento da campanha, pela integração on/off e por todas as entregas da equipe. O coordenador responde pela operação e execução da rotina de campanha e os analistas devem ter foco em relacionamento nas redes, conteúdo ou monitoramento. Estrutura semelhante a das agências digitais, não é?
Participei recentemente de um curso de marketing político e reforço minha afirmação: o mercado necessita de profissionais com capacitação e conhecimentos de comunicação digital e de política. Aliar essas duas áreas de conhecimento é um bom começo para ter campanhas digitais mais eficazes e bem aceitas.
Nada desse texto é uma verdade absoluta, apenas uma opinião com observação do mercado. Quero abrir o diálogo para falar das campanhas que vemos hoje na internet e saber se você acredita nesse mercado e acredita que vale a pena se capacitar para atender essa demanda, mesmo que sazonal? Vamos conversar nos comentários sobre o cenário exposto?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poste com moderação: veja conteúdo que, em excesso, irrita usuários do Facebook

É pouco provável que você queira ser o chato do Facebook: aquele que todos aceitam e depois cancelam a assinatura. Para não se enquadrar nessa categoria de usuários irritantes, o primeiro passo é evitar a publicação excessiva de conteúdo que pode ser cansativo.

1) Corrente. Vale para o Facebook aquilo que há mais de uma década se encaixa aos e-mails: não seja a ponte entre seus amigos e todas as tristes histórias publicadas na internet. Se quiser repassar algo, seja seletivo .

2) Pombinhos. Casais que usam o Facebook para declarar todo o seu amor, a cada oportunidade, estão na lista dos mais irritantes. O final de semana foi lindo? Amou a visita-surpresa? Então mande um torpedo para a pessoa amada (e só para ela), deixando todos os seus 347 amigos de fora disso.

3) Modinha. Praticamente toda semana um post vira o queridinho dos usuários do Facebook, sendo curtido e compartilhado muitas vezes (muitas mesmo) – recentemente, a foto acima protagonizou este fenômeno. Você pode se tornar um usuário irritante se compartilhar sempre, e ainda mais com atraso, aquilo que todo mundo já viu dezenas de vezes em sua timeline.

4) O diário do bebê. Seu filho pode mesmo ser uma linda criança (convenhamos: o caso da foto acima). Mas nem todos os usuários estão no mesmo clima que você, vibrando a cada sorriso do bebê. Por isso, pode ser interessante uma seleção das imagens  você publica só uma foto para cada 30 cliques, que tal?

5) Timaço. Nem todos no Facebook torcem para o mesmo time que você (sério!). Para sua informação, muitos deles nem gostam de futebol. Portanto, a receita aqui é torcer sem azucrinar: a internet agradece.

6) Animal de estimação. Eles são lindos, eles são fofos, mas eles são muitos. E por isso podem ser irritantes, caso o usuário abuse do Facebook como diário visual de seu bicho.

7) Estômago. A não ser que todos os seguidores sejam seus nutricionistas (qual a chance?), eles não precisam de detalhes sobre seu cardápio. Fotos de comidas deliciosas são um grande sucesso na rede, mas em excesso elas irritam (e você engorda).

8) #Mimimi. A vida tá difícil? Segunda-feira é dureza? Cansou do trânsito? Tá muito frio? Calor .demais? O táxi atrasou? Escolha qual das reclamações fazer, pois ninguém aguenta tantas queixas de um zangado em sua timeline.

9) Clique nervoso. Quase metade dos usuários do Facebook admite já ter excluído algum contato no que compartilha informações em excesso. O problema aqui não são os gatos, os bebês, as reclamações ou os joguinhos: é uma combinação disso tudo, que faz do usuário um típico chato do Facebook. Para ler sobre o estudo clique no link.

10) Novela. Partindo do princípio que menos é mais, evite colocar ab-so-lu-ta-men-te todas as fotos da última viagem: selecione as melhores. Ou pare de descrever ab-so-lu-ta-men-te todas as etapas da sua briga com a empresa de telefonia: resuma. As pessoas gostam de acompanhar novelas, mas talvez sua história não seja tão interessante quanto a da Carminha, de ''Avenida Brasil''.

11) Joguinhos. Adora os aplicativos de jogos no Facebook? Bom para você! Jogue e curta muito, mas sem divulgar a toda hora sua colocação no ranking. E também sem convidar todos para essa grande festa virtual – da qual muitos, não querem fazer parte.




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Escreveu? Leia de novo


Erro comum é acreditar que só o que a gente põe no papel fica registrado e disponível para o futuro. Nada disso. O que se escreve na rede mundial, a internet, não apenas fica registrado como se propaga com a rapidez de um clique. Caiu na rede, lascou-se!
Aquele palavrão que você postou no facebook foi compartilhado cem vezes. A bobagem escrita no twitter foi retuitada. Você ofendeu alguém no seu blog? Às vezes, já se desculpou e foi perdoado pelo ofendido. Mas a injúria permanece incrustada nos subterrâneos da rede.
Sabendo procurar, até leite de galinha a gente localiza na internet. Então imagine como é fácil alguém encontrar comentários dos quais nos arrependemos. Foram postados sem reflexão. Como evitar isso? Cláusula pétrea: releia sempre o que você redige.
De forma alguma esse cuidado deve ser confundido com uma atitude policialesca ou castradora. O objetivo não é travar a expressão das nossas opiniões, mas sim qualificá-las. Pois no mar sem fim que a rede mundial se tornou, o peixe de ouro é a relevância.
Realmente não importa se você escreve sobre aviação, literatura, culinária, apicultura, corte e costura, sexo dos anjos, cinema, política, cervejas. Há algumas dicas-baliza para tornar o seu conteúdo relevante.
Esqueça o copie-cole. Essa má prática fará você ficar igual a um milhão de outros. Não abrace temas só porque estão na moda. Alguém já disse: "O problema da moda é que ela nasce para deixar de ser moda". Ponha fé no seu ponto de vista, mesmo que ele seja um patinho feio.
Lembre-se de checar os dados. Não saia por aí escrevendo que a capital da Turquia é Istambul. Negativo. É Ancara! Nem invente que John Lennon trocou e-mails com Yoko Ono. O músico foi assassinado em 1980, antes da difusão da internet.
Use e abuse da sinceridade. Escreva sobre assuntos ou sentimentos nos quais acredita. Ponha 50% de paixão e 50% de razão nos seus argumentos. Todo escrevinhador quer flechar o coração do leitor. A questão é que os leitores sabem quando leem algo falso ou forçado. Portanto não os subestime.
Saia da gaveta. Marque presença. Participe. Opine. Dialogue. Mas faça tudo com responsabilidade. Afinal o que a maioria quer, com fervor, é uma internet rápida, abrangente, democrática, diversa e qualificada.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Para achar influenciadores, experimente o We Follow


As funções de profissionais de Marketing e Comunicação Online passam muitas vezes por identificar no Twitter influenciadores em determinados temas. Para ajudar nessa tarefa, uma ferramenta útil é o We Follow. O funcionamento é simples. Ao digitar uma palavra-chave, o sistema retorna rapidamente uma lista de usuários que abordam aquele tema. É possível classificá-los por grau de influência ou número de seguidores.
Como boa parte das ferramentas de busca, o ranking não é completo, mas é seguro afirmar que apresenta usuários que efetivamente têm boa conexão com o tema. O We Follow é, portanto, mais indicado para quem procura usuários. Talvez não funcione para se montar, por exemplo, um ranking dos mais influentes ou populares.
Na imagem abaixo, testamos a ferramenta usando o termo “Jornalismo”, apenas como exemplo. Flávio Fachel, repórter da TV Globo, aparece como o mais influente. Outros nomes relevantes ficaram de fora, embora todos da lista tenham relação com o termo. Para um filtro mais apurado, a sugestão é fazer buscas por diversas palavras-chave.

domingo, 20 de maio de 2012

A importância das redes sociais para as empresas



Atualmente as redes sociais fazem parte do dia-a-dia das pessoas e das empresas de todo o planeta. Desde a chegada do Orkut e com o crescimento do Facebook e Twitter com acessos por computadores e também por tecnologias móveis, como celulares e tablets, as mídias sociais se transformaram em uma febre mundial. Muitas empresas, de olho no grande número de pessoas que interagem diariamente por meio das redes sociais, passaram a expor as suas marcas e seus produtos de forma desenfreada, em busca de oportunidades para alavancar seus negócios. Mas será que estão fazendo isso da forma correta?

Como todo projeto de crescimento é preciso investir. E diante da novidade que as redes sociais ainda são para muitos empresários, a maioria deles iniciam um trabalho nesses canais de forma amadora, sem planejamento, verba ou profissionais especializados para administrar seus perfis.

Segundo Luciana Maryllac, gerente de marketing digital da Agência RS, muitos empresários não querem investir em um serviço especializado em redes sociais, pois antes de iniciarem já querem saber o retorno sobre investimento (ROI), o que muitas vezes só é possível após um período de teste e execução do trabalho. "É preciso direcionar uma verba para adsense, investir na divulgação das mídias sociais da marca/produto. Não há como prever o ROI exato antes de começar um projeto. O mais interessante é testar por um período e analisar o desempenho dos seus perfis e, dessa forma, criar um histórico de dados para aumentar o investimento direcionados nos resultados positivos e na experiência (know-how) obtido", explica. 

Outro detalhe importante é planejar a produção de conteúdo que explore ao máximo cada ferramenta das redes sociais (textos, fotos, vídeos, notas e aplicativos) para que o perfil não se torne monótono e irrelevante. Com um bom trabalho de conteúdo se conquista o interesse e fidelidade dos seguidores.

Este estreitamento da relação entre público e marca através das mídias sociais, explica Maryllac, ajuda o empresário identificar pontos importantes da sua empresa. "Nas redes sociais digitais as pessoas desenvolvem uma capacidade de relacionamento maior que por um e-mail ou telefone. Muitos preferem buscar e receber dicas dentro das mídias sociais pela facilidade e comodidade que esse meio oferece. É por meio dessa troca que a empresa pode identificar pontos fortes e fracos de sua marca. Sendo assim, obtém um feedback em tempo real do público e consegue traçar perfis e definir novas estratégias”, analisa.

É possível afirmar que as mídias sociais se posicionam como mais um importante canal de comunicação, formando uma rede de relacionamento direto entre a empresa e seus consumidores. Ficar de fora delas é deixar de lado opiniões importantes que podem colaborar para crescimento da marca/empresa. Estar inserido no ambiente digital, sem um planejamento adequado, poderá deixar os seguidores, fãs e possíveis novos clientes entediados e com uma percepção negativa sobre a empresa.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Redes sociais: como encontrar os influenciadores da sua marca?


Ok, você já sabe o quanto os influenciadores são importantes para a sua estratégia de mídias sociais. Afinal, são eles que comentam, elogiam e divulgam a marca espontaneamente, sem que a empresa precise pagar nada por isso. Ao encontrar dos advogados da marca, você tem a possibilidade de montar uma poderosa lista com os nomes dos usuários que simpatizam com seus serviços e que estão dispostos a compartilhar o conteúdo produzido pela sua empresa no mundo virtual.

Entre os evangelizadores, há uma classe que merece especial atenção: os blogueiros. Por serem formadores de opinião e curadores da informação, eles ocupam o topo da Pirâmide de Engajamento, idealizada pela autora norte-americana Charlene Li. Eles disseminam conteúdo e, dessa forma, podem aumentar o buzz em torno de uma marca e, consequentemente, a presença digital de uma empresa. Além disso, os blogs são parceiros cruciais no gerenciamento de crises na internet. Quando acontece algo capaz de ameaçar a reputação da empresa, o ideal é enviar a resposta institucional imediatamente aos blogueiros mais influentes, que tratam de difundi-la em seus meios, minimizando os impactos e danos à marca.

Mas onde estão esses dinamizadores e quem são eles? O que fazer para achar os blogueiros certos neste labirinto sinuoso conhecido como internet? Como identificar aqueles que realmente estão falando sobre assuntos relacionados à sua marca? 

Existem várias formas de encontrar esses parceiros. Uma das mais interessantes foi apresentada pelo Edney Souza, durante uma palestra do "Oi Acontece", no Social Media Week, São Paulo, de 2011. Confira abaixo o passo a passo detalhado da estratégia. Se preferir, você pode acompanhar o debate completo no final deste post.

Passo 1: Encontrar as palavras-chaves que representam o mercado de atuação da empresa

  • Reúna os textos encontrados no seu site, nas páginas dos concorrentes e em algumas pesquisas específicas da área macroeconômica na qual se insere a sua empresa. Cole-os em um gerador de tag clouds. Eu, particularmente, utilizo o Worditout
  • A partir da análise das diferentes nuvens de etiquetas geradas pelo programa, separe as palavras que se repetem com maior frequência; 
  • Leve essas palavras-chave para o Google KeyWord Tool. Analise cada uma delas separadamente, checando o quanto são procuradas pelos usuários no Google e verificando também sua utilização em links patrocinados; 
  • Organize esses termos por ordem decrescente de importância. Ao final, você terá uma lista com as palavras-chaves do ramo de atuação da sua empresa.

Passo 2: Encontrar blogs que compartilham conteúdo sobre o seu setor de atuação

  • Pegue as palavras-chave uma a uma e faça uma busca no Google Blogs Search. Na pesquisa, serão listados os blogs que, recentemente, utilizaram o termo buscado.

Passo 3: Calcular a influência dos blogs

Um influenciador, como o próprio nome diz, deve ser influente, ou seja, ele precisa ter uma audiência que leia seus comentários, siga suas ideias e considere relevante aquilo que ele publica. Por isso, é imprescindível que você conheça o alcance dos blogs encontrados. Mas como fazer isso? A resposta é simples: basta medir o número de links que remetem ao endereço. Esses links, também conhecidos como backlinks, indicam quantas páginas na internet estão apontando para aquele determinado blog.

  • Vá a um medidor online de backlinks. Aconselho utilizar um que apesar de não especificar o número de nofollows, o site é gratuito, rápido e preciso quanto ao número total de links;
  • Organize os blogs por ordem decrescente de backlinks.

Voilà! Agora é só arregaçar as mangas e... bom trabalho!

terça-feira, 24 de abril de 2012


Como as redes sociais estão impactando as Olimpíadas


Em 2000 pouco mais de 3 milhões e 500 mil pessoas assistiram as Olimpíadas pela televisão. Já em 2008 esse número saltou para 4 milhões e 300 mil telespectadores. Agora, com a força das redes sociais e o costume das múltimplas telas (televisão mais redes sociais), os jogos Olímpicos de Londres prometem ser, de fato, o primeiro totalmente social, já que em 2008 o Facebook contava com pouco mais de 100 milhões de usuários e, atualmente, mais de 900 milhões de pessoas estão conectadas à rede.

Isso acontece com o Twitter  também, que hoje possui 140 milhões, um número muito maior do que os 6 milhões de 4 anos atrás. Curiosidades interessantes sobre como a imprensa, TV, rádio, internet e mídias sociais impactaram as Olimpíadas ao longo das diversas edições podem ser conferiras no infográfico abaixo:



Fonte: Blogmidia8